Festivais Gil Vicente
Festas da Cidade e Gualterianas
Festivais Gil Vicente
Festas da Cidade e Gualterianas
Festivais Gil Vicente
Festas da Cidade e Gualterianas
A Oficina
Centro Cultural Vila Flor
Centro Internacional das Artes José de Guimarães
1. Casa da Memória de Guimarães
Centro de Criação de Candoso
Teatro Oficina
Centro Internacional das Artes José de Guimarães
CAAA
A Oficina
Centro Cultural Vila Flor
1. Casa da Memória de Guimarães
Centro de Criação de Candoso
Teatro Oficina
Educação e Mediação Cultural
2. Loja Oficina
Teatro Jordão

Voltar

Escultura
Igbo, Nigéria

Madeira, fibras vegetais, pigmentos

149 x 29 x 25 cm

As crenças e práticas religiosas dos povos da língua Igbo identificam uma constelação de divindades tutelares conhecidas como alusi ou agbara - mensageiros do grande deus Chukwu - acessíveis aos desejos, sacrifícios e oferendas dos homens. Estas entidades invisíveis incluem lugares, princípios e pessoas: terra, rios, lugares proeminentes da paisagem, mercados (e os dias em que se realizam), guerra, ancestrais - fundadores e heróis legendários. Genericamente, os cultos aos seres tutelares propiciam um conjunto de práticas que contribuem para a saúde, prosperidade, produção agrícola e manutenção do moral elevado, ordem social e ecológica. Cada grande culto tem um oficiante e seus assistentes que, semanalmente, realizam rituais onde oferecem com regularidade sacrifícios de sangue, e supervisionam também os festivais anuais em honra dos deuses. As figuras de madeira maciça que os representam variam entre os 45cm e 180cm de altura, e são esculpidas de uma forma convencional, estática e simétrica. Existem em variantes regionais, e em determinadas áreas agrupam-se em templos mais ou menos elaborados situados no centro das aldeias, adjacentes a mercados e terreiros de dança. Estes templos podem ser de grande dimensão e profusamente ornamentados. À semelhança destes, os deuses menores aparecem também agrupados em aglomerações domésticas. Não havendo informação específica, não é possível determinar as entidades representadas em cada figura, já que as centenas de figuras conhecidas referem a tipos genéricos faltando-lhes os atributos específicos. São invariavelmente escultores homens que as criam, e mulheres que as pintam com pigmentos vermelho, laranja e branco, cujos padrões são semelhantes aos das pessoas, afirmando a beleza pessoal e um status social pleno. A altura das esculturas da Colecção - entre 1m e 1,80m - são das entidades principais.

Cole, H. M. in Phillips, Tom ed. (1995), Africa: The art of a continent, Munique - Nova Iorque, Prestel, p. 386.
Arte Africana | Escultura
ciajg.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile