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Qilin 麒麟
Dinastia dos Zhou Orientais, Período dos Estados Combatentes (475 - 221 a. C.)

Bronze com pasta vítrea

10 × 26,5 cm

O qilin (麒麟) é um animal mítico chinês, frequentemente designado por unicórnio chinês e comparável à quimera da tradição grega. Embora a representação do unicórnio seja comum, é também frequentemente representado com dois chifres e uma morfologia híbrida de tigre e dragão. O qilin tem cabeça de dragão com um único corno, corpo de tigre com patas dianteiras esticadas, patas traseiras flectidas e asas desenhadas no dorso. A superfície, decorada a baixo-relevo com pequenos traços em espiral, denota vestígios de uma cobertura vidrada de cor verde semelhante ao esmalte. Durante o Período do Estados Combatentes o contato com a Babilónia e a Pérsia desencadeou o desenvolvimento de técnicas de ornamentação do bronze ao qual se aplicavam embutidos de ouro, prata, cobre e ainda pedras e pastas vítreas. Assim, para além do valor dos materiais utilizados, o caráter exótico e o impacto visual que causam tornavam estes objetos autênticas raridades apetecíveis e colecionadas como forma de ostentação do poder e prosperidade. É de referir que estes objetos eram feitos, na sua maioria, com a forma de animais auspiciosos, considerados atributos positivos associados à benevolência, à longevidade, à prosperidade na governação, à garantia de descendência e à felicidade, tudo virtudes que caracterizam o homem ilustre de acordo com os princípios do Confucionismo. No caso específico do qilin, acreditava-se que a sua aparição era um sinal de governação sensata e de um momento próspero. O búfalo asiático é um animal associado ao trabalho agrícola, fundamental ao desenvolvimento e prosperidade da sociedade. Era considerado como a sustentabilidade de toda a verdade e do conhecimento sobre as coisas. Finalmente, os cervídeos e os carneiros eram apreciados pela sua agilidade, força e rapidez essenciais à sobrevivência às condições mais adversas. Estas virtudes espelham as qualidades necessárias ao sucesso militar, para além de que a caça aos cervídeos era prática comum, desde as primeiras dinastias, como forma de treino militar.


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