SALA 4
Virgínia Mota • Diário Atmosférico

“Atmosférica”
é a propriedade daquilo que é gasoso ou que exprime a noção de vapor.
Nos últimos meses, em que a pandemia agudizou
o nosso estado de alerta sobre o mundo, Virgínia Mota (Matosinhos, 1976) abriu cadernos,
pintou imagens e disponibilizou os conteúdos das páginas na sua conta de
Instagram. Diariamente, fomos vendo a emergência de mundos e de modos de ver mundos,
através das imagens coloridas e redondas. Montanhas, rios, vegetações, nuvens,
chuva, mar… uma infinita conjugação de verbos, rememorações e afetos.
No museu, a experiência das imagens toma a forma de um diário
distribuído no plano horizontal das prateleiras, acentuando um continuum entre
o tempo da exposição e o da experiência. Desviar a atenção para a atmosfera,
para as nuvens e para o gasoso estado das coisas do mundo é, na verdade, uma
espécie de pedagogia onde a interpretação cede lugar à atividade indisciplinada
do devaneio e da deambulação.
TODAS AS IDADES
Virgínia Mota Artista e docente Faculdade de Arquitectura, Arte e Design, Universidade do Minho, Virgínia Mota (Matosinhos, 1976) desenvolve processos artísticos coletivos enquanto expressão e pensamento entre linguagens e projetos transdisciplinares em escolas, universidades e museus desde 2007. Desses projetos, destacam-se a Biblioteca de Afetos (MAC-Niterói) e o Ateliê Nômade (MAR, Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana). Foi co-coordenadora de projetos educativos no Núcleo Experimental de Educação e Arte, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro. Escreve poesia e ensaios sobre arte e filosofia. Dedica-se ainda à pintura e ao desenho. Realizou várias exposições individuais e coletivas. Ganhou o Prêmio “Residência de escrita” do Teatro do Silêncio.
Fotografia Daniel Malhão

TODAS AS IDADES
Virgínia Mota Artista e docente Faculdade de Arquitectura, Arte e Design, Universidade do Minho, Virgínia Mota (Matosinhos, 1976) desenvolve processos artísticos coletivos enquanto expressão e pensamento entre linguagens e projetos transdisciplinares em escolas, universidades e museus desde 2007. Desses projetos, destacam-se a Biblioteca de Afetos (MAC-Niterói) e o Ateliê Nômade (MAR, Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana). Foi co-coordenadora de projetos educativos no Núcleo Experimental de Educação e Arte, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro. Escreve poesia e ensaios sobre arte e filosofia. Dedica-se ainda à pintura e ao desenho. Realizou várias exposições individuais e coletivas. Ganhou o Prêmio “Residência de escrita” do Teatro do Silêncio.
Fotografia Daniel Malhão
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