SALA 3
Sala das Máscaras

Trinta
e oito máscaras provenientes de diferentes culturas africanas suspensas em
suportes inspirados nos cavaletes de cristal da arquiteta Lina Bo Bardi.
Dada a sua complexidade, abrigar este conjunto num único discurso
poderá ser uma tarefa redutora que coloca o problema do conhecimento e da
experiência no museu. Existem saberes elaborados pelas comunidades que os
criaram que inscrevem estes objetos no movimento. Foram feitos para dançar e
devem ser vistos com a música e cantos que acompanham o seu aparecimento, em
contexto ritual. Alguns deles são secretos, para iniciados.
Maioritariamente provenientes de África Subsariana, a seleção
destas máscaras não obedece a um ponto de vista científico, como podemos
encontrar num museu de antropologia. Antes se refere a critérios pessoais e
artísticos de José de Guimarães que, enquanto artista-colecionador, adquiriu
estes conjunto desde a década de 80, na Europa. Para este: “cada artesão é um
artista com quem me interessa dialogar”.
Uma das missões do CIAJG é a investigação das suas coleções, acreditando
que o conhecimento sobre as mesmas deve ser tecido num conjunto de relações
entre saberes sem hierarquia. Desta forma, será possível olhar criticamente
para este legado e diversificar a narrativa das histórias com os outros.
TODAS AS IDADES

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